quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Um poema seu.

Foi apagar-se um Astro rutilante
Que iluminava a terra portuguesa.
Vencido pela doença torturante
Sucumbe, enfim, a débil Natureza!

Acalentam nessa hora dolorida
O seu coração meigo e sofredor
A candidez ideal da Margarida
E a virtude cristã do bom Reitor.


Floriu-lhe na alma a rosa da bondade
E perfumou o talento portentoso.
Sereno vê raiar a Eternidade,
Deixa no mundo um rasto luminoso.


A Pátria Portuguesa se entristece,
Corre pranto de amigos, consternados.
Um ancião que chora e desfalece,
De exemplo serve a pais desventurados!...



        De:        Maria Teresa Tavares Barata

Sem comentários:

Enviar um comentário