domingo, 23 de outubro de 2011

Kadafi, morreu

Guerra civil

Em 2011, no bojo das revoltas sociais no norte da África, Gaddafi sofreu um ataque revolucionário por parte da oposição líbia e, em um sinal de ruptura com o governo, a delegação da Líbia na ONU acusou Kadafi de genocídio e fez um apelo por sua renúncia. Diversas autoridades, inclusive o ministro da Justiça, Mustafá Abdel Yalil, e diplomatas em diferentes países, renunciaram, em protesto contra o uso excessivo de força na repressão das manifestações. Diplomatas que representavam o governo de Kadafi na China, na Índia e na Liga Árabe deixaram seus cargos em protesto ao governo. De acordo com a organização americana Human Rights Watch, os protestos na Líbia deixaram pelo menos 233 mortos. Há relatos de que em apenas um dia 160 manifestantes teriam morrido. Após a renúncia das autoridades, Saif al-Islam Muammar Al-Gaddafi anunciou a criação de uma comissão para investigar episódios violentos durante os protestos. A comissão será dirigida por um juiz, e incluirá membros de organizações de direitos humanos líbias e estrangeiras. Uma coalizão de líderes muçulmanos líbios emitiu uma declaração dizendo que é obrigação de todo muçulmano se rebelar contra o governo líbio. [11]

Devido a indícios de crimes contra a humanidade cometidos pelas tropas do governo contra os rebeldes e civis líbios, nas áreas de insurreição e combate, em 16 de maio de 2011, Luis Moreno-Ocampo, Procurador-Chefe do Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, solicitou mandato internacional de captura e prisão contra o líder líbio, por crimes contra a Humanidade.[12]
Em agosto de 2011, as tropas do Conselho Nacional de Transição lançaram-se sobre Trípoli na Segunda batalha de Trípoli e conquistaram a cidade. Apoiados pela OTAN, os rebeldes líbios atacaram várias outras cidades litorâneas até chegar a capital. Logo após a queda da cidade, Gaddafi, seus parentes e membros do seu governo fugiram. Para a comunidade internacional, Gaddafi não fala mais pelo povo líbio, tendo essa autoridade agora recaindo sobre o CNT.

Morte


Gaddafi morto na cidade de Sirte
Em 20 de outubro de 2011, após a queda de Sirte, o último grande reduto das forças de Gaddafi, o Conselho Nacional de Transição informou oficialmente à Al Jazeera que Gaddafi havia sido capturado.[13][14] De acordo com algumas fontes, Gaddafi teria sido ferido nas pernas ou levado dois tiros no peito.[15][16] Segundo as primeiras informações, ele teria morrido em consequência desses ferimentos.[17][18][19] Imagens de um vídeo amador mostram o corpo ensaguentado do ex-ditador, ainda vivo, sendo carregado como um troféu em Sirte.[20]
O primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mahmoud Jibril, confirmou a morte do ex-líder Muammar Kadhafi, durante os confrontos pela tomada da cidade de Sirte. "Esperávamos havia muito tempo por este momento. Muammar Kadhafi foi morto", afirmou à AP. [21] Segundo Jibril, a autópsia determinou que o líder deposto foi morto por um ferimento de bala na cabeça, após sua captura. Jibril afirmou, durante entrevista coletiva, que Kadafi estava em boa saúde e armado, quando foi encontrado. Enquanto era levado até uma caminhonete, levou um tiro no braço ou na mão direita. Posteriormente, levou um tiro na cabeça.Cenas      
 Wikipédia, Livre

domingo, 16 de outubro de 2011

"MARCHA DOS INDIGNADOS" HOJE TAMBÉM EM PORTUGAL(15/10/2011)

Manifestações em várias cidades de grande número de países


Uma manifestação é uma forma de ação de protesto de um coletivo de pessoas. As manifestações são uma forma de ativismo, e habitualmente consistem numa concentração e/ou um desfile, em geral com cartazes e com palavras de ordem contra ou a favor de algo ou alguém.
As manifestações têm o objetivo, de demonstrar (em geral ao poder instalado) o descontentamento com algo ou a respectiva promoção em relação a matérias públicas. É habitual que se considere a manifestação um êxito tanto maior quanto mais pessoas participarem. Os tópicos das manifestações são em geral do âmbito políticoeconómico, e social

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

5 de Outubro,dia da República Portuguesa.

As portas do palácio de Belém , foram abertas ao público,para que toda a gente o pudesse visitar.Foram muitas as pessoas que por lá passaram !. Umas gostaram ,outras nem por isso e fizeram criticas
Acho que devemos sempre comemorar o dia da República pois foi um dia importante para nós.

sábado, 1 de outubro de 2011

Traje da madeira



Flores da Madeira (estrelicias )

MADEIRA e sua divida

Madeira e suas dívidas são dor de cabeça para Lisboa

Madeira, o arquipélago paradisíaco, tornou-se uma dor de cabeça para Portugal, com uma dívida não declarada de 1,68 bilhão de dólares que ameaça a credibilidade de Lisboa diante dos credores, que emprestaram 78 bilhões de euros ao país.

Duas referências da ortodoxia contábil revelaram o escândalo. Em um comunicado conjunto, o Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatísticas indicaram que a região autônoma da Madeira, um conjunto de ilhas em pleno Oceano Atlântico, acumulou, entre 2008 e 2011, uma dívida de 1,68 bilhão de dólares e que não a declarou.

"A região autônoma da Madeira é atualmente uma pequena Grécia que atrapalha os esforços do governo para conquistar a confiança dos credores internacionais", afirmou neste sábado em um editorial o Diário de Notícias.
O assunto surge em um momento ruim para Portugal, onde desde quinta-feira a troica (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia), que representa os credores do país, participa da elaboração do orçamento de 2012.
Uma delegação FMI-UE suspendeu uma missão técnica em Atenas no dia 2 de setembro criticando a Grécia por seus atrasos na implementação do plano de ajuste.
"Madeira: a dívida portuguesa sai do armário" é o título do jornal "I", enquanto o presidente português, Anibal Cavaco Silva, convocou os cidadãos a fazer esforços adicionais para evitar que o país siga pelo mesmo caminho da Grécia.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, denunciou uma "irregularidade grave e incompreensível", e a situação é preocupante para Portugal, que recebeu recentemente o incentivo do FMI e de seus sócios europeus pela implementação de um rigoroso plano de austeridade.
Em troca de um empréstimo de 78 bilhões em três anos, Portugal, terceiro país, depois de Grécia e Irlanda, a receber uma ajuda financeira excepcional, se comprometeu a reduzir seu déficit de 9,1% em 2010 a 5,9% do PIB em 2011 e a 3% em 2013.
Mas o problema da dívida oculta da Madeira corre o risco de mudar a situação geral e dificultar a conquista das metas, despertando também cepticismo entre os credores.